MSXRio’2011

15º Encontro Carioca de Usuários de MSX, MSXRio’2011: SESC Engenho de Dentro, nos dias 2 de abril, 23 e 24 de junho e 24 de setembro.

Em 2011 seguimos a mesma fórmula que aplicamos em 2010: 3 encontros, em março (ou abril), junho (2 dias, no feriado de Corpus Christi) e em setembro/outubro. As datas foram decididas com a opção de serem espaçadas, e com isso facilitar a vida de todo mundo, que não pode ir a um dos encontros, mas pode ir a outros. Abaixo vocês tem os relatos de como foram os encontros.

2 de abril

Antes de tudo, as fotos estão aqui:

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A primeira MSXRio’2011 do ano ocorreu no dia seguinte ao já famoso Dia da Mentira, o Primeiro de Abril. Mas não foi mentira, e agora estivemos na sala de Expressão Corporal, no terceiro andar no SESC Engenho de Dentro. Aliás, nossos agradecimentos à organização do SESC, e em especial à Alessandra, que providenciou tudo para que estivéssemos lá: Mesas, cadeiras, instalações, tudo já estava pronto nos esperando.

E lá estivemos. Uma coisa que o Ricardo relatou no Retrocomputaria, foi o seu sentimento quanto ao encontro. Naquele dia, todo mundo teve problemas para chegar, e ele ligou para o Marcio para que ele fosse junto com ele. Sempre é necessário ajuda para descarregar o carro. E bateu aquele sentimento, de ser mais um encontro do tipo “Exército de Brancaleone“, com tudo dando errado…

Mas qual não foi a sua surpresa chegar no SESC e encontrar várias pessoas já esperando para montar tudo e começar o encontro. E além das caras já conhecidas (como o amigo André Tavares), pessoas novas (como o Daniel, o Mauro, o Eduardo e outros) que ajudaram a levar tudo para a sala, já saíram montando tudo, pegaram a chave com a administração do SESC… É a máxima de que o encontro se renova.

Daí, foi micro sendo montado, gente futucando, desmontando micro, tirando fotos… Um momento alegre do encontro foi que finalmente o Sander conseguiu adquirir um MSX 2 importado (um FS-A1, da Sony), e por um preço bem em conta: R$ 70. O micro estava com problemas, um pouco mal-tratado, mas pelo preço, estava ótimo. E funcionava. É claro que ele foi fazer uma visita ao mestre Oazem, e voltou de lá depois como um MSX 2+, com saída S-Video, 512 Kb de SRAM, entre outras coisas. O Sander agora pode produzir aquele clone do Bejeweled que ele prometeu para a MSX-Dev’2011!

Alem disso, novamente tivemos o campeonato de Animal Wars, provando que o Ricardo não tem habilidades motoras. Ainda tivemos a visita do Roberto, ilustre MSXzeiro de Juiz de Fora (MG), que veio visitar a família e deu uma passadinha no encontro. O grupo MSXRio vendeu alguns itens, queimando o que sobrou de estoque, e ainda teve itens disponíveis para serem sorteados, entre eles alguns calendários produzidos pelo Edson Pereira (sucochip). E pagamos o aluguel da sala! È fato que essa sala é um pouco mais cara, por ser maior e ter ar-condicionado (o primeiro deles num ambiente fresco), mas o que foi vendido pagou com sobras o aluguel da sala de Expressão Corporal.

Bem, foi um sucesso surpreendente. E encerramos o dia naquele que acabará tornando-se o point da turma dos fudebas, que é o Manuel e Juaquim do Engenho de Dentro. Vida longa aos fudebas, e até junho!

23 e 25 de junho

Essa MSXRio foi diferente, porque ela foi dividida em 2 dias. Na verdade, a situação foi que no dia 24 de junho teríamos um dia problemático, já que seria um dia útil entre um feriado e um sábado. Agumas empresas não iriam “enforcar” o feriado, tendo gente trabalhando normalmente no dia 24 de junho. Isso sempre esvazia o encontro. Além disso, sábado é um dia mais propício para que todos estejam presentes. Muita gente não trabalha no sábado. Por último, alguns amigos MSXzeiros de fora do Rio de Janeiro iriam vir ao encontro e passariam todo o feriado por aqui. Era então uma oportunidade ótima para que eles estivessem na MSXRio e na casa do Oazem: 2 encontros pelo custo de 1 só.

Enquanto isso, Ricardo Oazem, da Tecnobytes, gostou tanto da primeira MSXZem (encontro na casa dele, que comentamos nesse post aqui), que teve uma ideia: Vamos fazer uma segunda edição do MSXZem na casa dele, em Belford Roxo. A MSXRio é um encontro de entusiastas, onde nós mexemos com nossos micros, jogamos e conversamos um bocado. Já o objetivo do MSXZem é outro, é ser um encontro onde todos nos reunimos num “local sagrado, de cura e de restauração de MSXs” (usando as palavras do próprio Oazem).

Logo, devido a isso, decidimos juntar as duas coisas: Na 5a e no sábado (23 e 25/6), ocorreu a MSXRio. No dia 24, 6a-feira, foi o encontro na casa do Oazem, com ferros de solda, estanho queimado e fudebagem.

Afinal das contas, como foram os encontros?

Os encontros foram como sempre, excelentes. Falemos de cada um dos dias:

23 e 25 de junho

Nos dias de MSXRio, pegamos a sala já habitual, onde o SESC já colocou as mesas. Bastou trazer as cadeiras e começarmos a montar tudo. Uma curiosidade foi a falta de TVs nesse encontro: A maioria dos MSX estavam ligados a monitores. E também é curioso notar que essa MSXRio teve mais monitores LCD do que CRT! Ou o pessoal estava usando em adaptadores RGB-VGA, ou estavam usando monitores LCD com entradas S-Video ou RCA. Ninguém quer mais saber de televisores, pelo visto: Afinal, um monitor LCD, além de ser muito mais leve e fácil de levar, dá um estilo diferente ao nosso micro clássico.

Tivemos a presença do Alexandre Souza (mais conhecido nas bocas como Tabajara) e o Júnior Capela, de São Paulo, além de O Um Fudeba, o Giovanni, que está radicado em Campoinas (mas se recusa a dizer que mora lá). Muitos micros importados, o que é curioso, visto que os Experts que aparecem estão lá para serem desmontados e estripados, com algum objetivo maior: Desde consertá-los até salvar outro micro.

O campeonato de Animal Wars continua firme, e rendeu mais um concurso, onde tivemos distribuídos calendários anuais, feitos pelo Edson (taí, isso é algo que vende… Ei, Edson, precisamos conversar!), sorteio de camisas, canetas e adesivos. Tivemos alguns itens à venda, como a LX-810 do Edson, uma placa-mãe de Expert 2+ do Carchano,

No campo “além do MSX” apareceu um Amiga 4000 com Video Toaster, que o Edson levou (nossa, que placa enooooorme), um FS-A1WX (MSX 2+ da Panasonic) NA CAIXA, e para variar, botamos os amigos que queimam estanho para ajudar. Exploração, é verdade. Mas eles também gostam de ajudar. Essa “brodagem” que a comunidade tem nos encontros é algo que faz valer a pena organizar as MSXRio.

De material do grupo, temos agora uma série de camisas azuis do boot para as meninas, com corte do tipo “baby-look”, e a inscrição “Ladies” embaixo do logo. Segundo as meninas, ficou ótimo. O grupo fez camisas azuis e camisas pólo para todos, e já vendeu várias no encontro. Em breve colocaremos à venda no site também.

No primeiro dia, fechamos na pizzaria York, mas tivemos diversos problemas com o atendimento. Acreditamos que seja porque era aniversário do Dr. Venom, e como fomos para lá, para que ele não pagasse (promoção de aniversariante), decidiram nos atender mal. No segundo dia, vamos para o Manuel e Juaquim mesmo, e lá encerramos mais uma MSXRio. Até setembro!

24 de junho

Capitão Gay e seu ajudante, Carlos Sueli... Ops, é o Tabajara e o Oazem!
Capitão Gay e seu ajudante, Carlos Sueli... Ops, é o Tabajara e o Oazem!

Na casa do Oazem, foi um dia mais focado em gambiarras, ferro de solda e ressureição de micros. Já foi bem menos gente do que na MSXRio, mas mesmo assim o encontro foi o máximo. De cara tivemos um MSX 2+ da Sony desmontado para ver como fazer a ampliação da Memory Mapper (cuidado pessoal, nerd pr0n!), e a gambiarra do Ricardo, de por num case externo para gravador de CD SCSI (da Pinnacle!) um gravador de DVD IDE e um CF de 2 Gb, atrás. Ficou tão bom que ele quer levar o Turbo-R no próximo encontro, já com esse apetrecho.

Antes, o Tabajara e o Júnior tiveram um pequeno contratempo com o carro (chama-se “radiador furado“), mas mais um momento fantástico do encontro foi colocar um Amiga 2000 que o Tabajara ganhou do Antonio Souza para funcionar. O vídeo está aqui, basta clicar para ver. O Oazem demonstrou sia IDE+Mapper para MSX 1 também, o Daniel fez um vídeo e está aqui.

Foi um encontro divertidíssimo, e que vale muito a pena sempre ir. Quer ver fotos? Olha aí em cima, já colocamos aqui no site. Data do próximo encontro? Bem… Quando o Oazem convidar, estaremos lá!

24 de setembro

O encontro de setembro foi de apenas um dia, mas isso não tirou o brilho do encontro. Tivemos, no mesm espaço de sempre, no SESC, muitos MSX presentes: Philips, Sony, Sanyo, MSX-on-a-chip, Panasonic, entre outros. Podemos destacar a visita do Slotman, vulgo José Lúcio Matos da Gama, que materializou-se no encontro (como ocorre, uma vez por ano), trazendo algumas novidades em termos de jogos (destaque para o seu clone do Dr. Mario), além de chaveiros com motivos relacionados a MSX (muito bacanas, por sinal) e um DVD com todo o seu material produzido, a preços módicos.

Este foi também o primeiro encontro onde foi feita uma transmissão de vídeo do encontro fazendo uso da Internet, mais especificamente do Justin.TV. Foi uma experiência liderada pelo Daniel Campos, e que deu certo, apesar das dificuldades. Afinal, ficar carregando notebook para lá e para cá, para filmar tudo… É complexo.

Mas o ponto alto foi o lançamento da placa de rede Ethernet, pela Tecnobytes. O projeto é baseado no projeto aberto da Obsonet 2, feito por um entusiasta do MSX, o russo Caro. Ele pegou o projeto original e modificou-o, de forma que a sua produção fosse facilitada. Em particular, a GAL presente foi removida e com isso, fazê-la ficou muito mais fácil. Como vocês podem ver nas fotos, usamos um netbook Acer com Linux (Fedora 15) instalado, um modem 3G e um pouco de gambiarras para fazer funcionar. Logo, temos imagens do MSX enviando pacotes ICMP (o famoso ping), FTP, tentativa de envio de e-mail (via Telnet), sem sucesso, entre outros.

Ainda tivemos um conjunto de caixas ligado num MSX (cujo resultado foi assombrosamente bom, Space Manbow fica 40% melhor só por conta dessas caixas), e o Oazem provando que é sem-noção, conforme vocês podem ver pelo chapéu de viking e escudo que ele porta na última foto. Em defesa do fudeba véio, o chapéu e o escudo não eram dele, mas sim do Slotman, que resolveu se vestir de Popolon no encontro. Daí, juntando-se à falta de noção do Oazem… Vocês vêem o final.

Enfim, mais uma MSXRio, divertidíssima e com novidades. Que venha 2012!

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